quinta-feira, 18 de março de 2010

"A vitória de Wilma foi atribuída ao meu grupo", disse Robinson

O deputado fez uma retrospectiva da sua trajetória ao lado do sistema governista estadual. Robinson Faria lembrou que após segunda eleição da governadora Wilma de Faria houve uma leitura de que a reeleição da chefe do Poder Executivo se deu em função do apoio do seu grupo.

Robinson fez questão de rememorar que, caso ele tivesse aceitado o convite para ser companheiro de chapa do senador Garibaldi Alves Filho (PMDB), o resultado das eleições de 2006 inevitavelmente teria sido outro.

"A minha recusa em ser vice de Garibaldi, que naquela época disponha de um patamar privilegiado nas pesquisas com 35 pontos de vantagem sobre a governadora, foi importante para a vitória de Wilma porque se eu tivesse aceitado esse convite a história teria sido outra. Hoje, o governador seria Garibaldi Alves e os números mostram isso", detalhou Robinson, lembrando que o seu partido elegeu cinco deputados estaduais e somente o deputado federal Fábio Faria obteve 200 mil votos. "Tudo isso seria somado se eu estivesse ido para a chapa encabeçada por Garibaldi Alves", acrescentou o deputado.

Ele disse que a própria militância wilmista atribuiu ao seu grupo o comandou da vitória da governadora. Robinson assinalou que a partir disso o seu nome começou a ser cotado como pretenso sucessor da governadora Wilma de Faria. O próprio parlamentar revelou que inicialmente se mostrou receoso de assumir a condição de pré-candidato a governador do Estado.

"Com o passar do tempo, eu percebi que uma corrente que começou a adquirir capilaridade de meu nome ser uma opção para ser candidato a governador e aí eu fui desafiado pelas minhas bases, pela minha militância, pelos prefeitos que me acompanham e por deputados estaduais de diversos partidos para que eu aceitasse colocar meu nome como opção para ser candidato a governador", rememorou Robinson Faria.

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