terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Deputado afirma que PMDB não formalizará coligação no RN


Presidente estadual da legenda disse que a decisão da executiva é voltada para que não haja prejuízos para o senador Garibaldi Filho

O presidente do PMDB no Rio Grande do Norte, deputado federal Henrique Eduardo Alves, confirmou a celebração de um acordo com o senador Garibaldi Alves Filho para que o Partido do Movimento Democrático Brasileiro não formalize coligações majoritárias com nenhuma outra legenda, permitindo assim que Garibaldi Filho possa subir no palanque da oposição enquanto ele suba no palanque de Iberê Ferreira de Souza (PSB).

Entrevistado ontem pelo jornalista Diógenes Dantas no Jornal da 96 (96 FM), o dirigente peemedebista estadual e líder da sigla reconheceu que, por se tratar de uma eleição estadual, terminará se encontrando com o senador e primo em alguns comícios no interior do Estado, mas assinala que eleitoralmente cada um seguirá seu caminho de acordo com a sua coerência em relação ao processo eleitoral deste ano.

"Em algum lugar a gente faz um acordo, não fala em governo, podemos falar sim em presidência da República, já que Dilma é candidata dele e minha também e teria que ser porque o vice será do nosso partido e nós, com certeza, iremos nos encontrar em algum momento porque eu não aguento ficar longe de Garibaldi", brinca o parlamentar peemedebista, fazendo questão de dizer que a posição do senador potiguar no plano nacional é mais de independência em relação presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

Henrique reconheceu que ele próprio possui mais vinculações com o Governo Federal, fato que o impediria de se compor politicamente no Estado com agrupamento oposicionista.

Ele não escondeu o incômodo com a situação vivenciada pelo PMDB no Rio Grande do Norte. Henrique Eduardo Alves disse que o seu desejo era de que o partido se mantivesse unido, como ocorreu em eleições anteriores.

Henrique acrescenta que é ruim até para a sua posição, ser líder do PMDB na Câmara Federal, enquanto no Rio Grande do Norte setores da agremiação preferem caminhar ao lado dos membros da oposição.

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