sexta-feira, 2 de abril de 2010

Na disputa pelo Senado, Wilma critica adversários

O fim do governo Wilma de Faria foi marcado por indiretas, críticas e elevação do tom político. Antes de renunciar ao cargo de governadora, Wilma partiu para o ataque e afirmou que não tinha medo do debate ético.

Ela se referiu às investigações feitas no seu governo, de desvio de verba pública, das quais figuram o filho Lauro Maia e o irmão Carlos Faria.

A ex-governadora chamou os senadores Garibaldi Filho (PMDB) e José Agripino Maia (DEM) para a briga, ao afirmar que eles viviam se jactando de ter poder, mas que não tinham viabilizado benefícios para o Rio Grande do Norte.

Com o posicionamento de Wilma, esgotam-se as chances de haver uma reviravolta no posicionamento já público de Garibaldi, que tem reafirmado apoio sistemático à candidatura da senadora democrata ao Governo do Estado.

A ex-governadora também criticou Rosalba, a quem não atribui nenhum serviço relevante.

Garibaldi e Rosalba respondem a ex-governadora

A resposta às palavras de Wilma veio rápido. Ainda na quinta-feira o senador Garibaldi Filho atribuiu a atitude da ex-governadora como "destempero" e "desespero".

"Parece que a competição está incomodando a ex-governadora. As pesquisas estão fazendo mal a ela", disse o peemedebista, em entrevista ao portal No Minuto.

Depois foi a vez de Rosalba: "Não sabia que a governadora estava perdendo a memória, porque na realidade meu trabalho está aí nos registros do Senado e na TV", afirmou a democrata.

Esse preâmbulo é para afirmar que a disputa eleitoral de 2010 está definida, com partidos alinhados e alianças pré-estabelecidas.

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