sexta-feira, 12 de março de 2010

PMDB não poderá se coligar com partidos isoladamente

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acerca das coligações partidárias para as eleições deste ano, coloca em xeque o projeto do PMDB potiguar, que segue dividido entre governo e oposição.

Pela definição exposta pelo TSE, a coligação envolvendo a chapa proporcional só será possível se os partidos estiverem na chapa majoritária.

Com isso, PR e PMDB não podem se coligar, já que o deputado federal João Maia - presidente estadual do PR - tem assegurado apoio à candidatura do vice-governador Iberê Ferreira de Sousa (PSB) ao Governo do Estado.

O PMDB não se coligará na majoritária, mas ficará circulando entre o PSB e o DEM, que segue com a pré-candidatura da senadora Rosalba Ciarlini ao governo.

A situação é complexa para o PMDB, pois será preciso se fixar na majoritária para poder compor coligações na proporcional.

A ideia defendida pelo presidente estadual do PMDB, deputado federal Henrique Eduardo Alves, é de que ele e o senador Garibaldi Filho (PMDB) consigam se reeleger.

O senador, com essa mudança de planos, parece ser o mais prejudicado, já que vivencia a pré-campanha ao lado de Rosalba...

Caso haja mudanças, perderia a identidade com a oposição e ficaria sem discurso com o bloco governista.

Além disso, o próprio Henrique também sairia prejudicado.

Sem ter como coligar o PMDB com outros partidos, a chapa proporcional seria, em tese, apenas com candidatos peemedebistas.

A alternativa para esse problema seria o PR não oficializar presença na majoritária para se aliar ao PMDB. Assim como o PT e outros partidos da base aliada.

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