sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Advogados de defesa alegaram que provas são fruto de torturas

A defesa da ré, representada pelos advogados Francisco Welithon da Silva e Dervange da Rocha Sales, apresentou como tese de sua argumentação que Neta não teria mais motivos para mandar matar Elinaldo Simião, já que Valdetário tinha morrido três anos antes da execução do seu desafeto.

Outra linha defendida pelos advogados foi que os dois acusados na execução teriam confessado o crime sob tortura e, por isso, voltaram atrás do que disseram à Polícia Civil e negaram na parte processual. "É por falta de argumentos", rebateu a promotora Patrícia Antunes.

O julgamento foi concluído por volta das 17h30 de ontem. A previsão inicial era que ele fosse encerrado antes disso, mas devido ao depoimento de algumas testemunhas, como o delegado Inácio Rodrigues de Lima, que foi o responsável pela investigação desse crime, o término foi prolongado.

Ainda ontem, os dois acusados e a condenada como mandante do crime foram recambiados pela Polícia Militar para as unidades prisionais nas quais já cumpriam prisão. No caso de Neta, ela deverá ter três anos reduzidos em sua pena, já que está presa em Caicó desde 2006, quando foi capturada.

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