terça-feira, 28 de julho de 2009

Redução de analfabetos no país foi foi pequena em seis anos

No país, entre 2001 e 2007, a redução de analfabetos com oito e nove anos de idade foi só de 2,5 pontos. Esse percentual já foi bem maior (47% em 1982), mas, na atual década, vem caindo em ritmo mais lento, segundo a Pnad. O Rio Grande do Norte também segue o ritmo lento de queda.

Os números mostram que, em 2001, havia 29 mil crianças analfabetas nessa faixa etária e, em 2007, o número baixou para 28 mil, ou seja, a alteração nesses sete anos foi muito pouca até mesmo levando em consideração o aumento da população que pulou de 106 mil para 121 mil na faixa etária.

Para os técnicos do IBGE, a medida que um indicador melhore, seu ritmo de queda tende a reduzir. O problema é que, se continuar caindo na mesma velocidade de 2001 a 2007, o Brasil dificilmente cumprirá a meta de ter até 2022 toda criança plenamente alfabetizada aos oito anos, estipulada pelo movimento Todos Pela Educação.

Os dados do IBGE baseiam-se na informação de pais sobre se seus filhos sabem ler e escrever um bilhete simples. O instrumento que mais se aproxima desse objetivo é a Provinha Brasil, teste do MEC que avalia o nível de alfabetização no segundo ano do Ensino Fundamental.

Como a prova é feita e corrigida pelas próprias redes, sua divulgação fica a critério do estado ou município. Em Natal, a reportagem não conseguiu colher do município esses dados locais, da mesma forma acontecendo com o governo do estado.

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