quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Justiça Federal bloqueia bens de Laíre Rosado e outros

A pedido do Ministério Público Federal (MPF/RN), o juiz da 8ª Vara Federal em Mossoró, Marcos Mairton, decretou o bloqueio dos bens e contas bancárias do ex-deputado federal Laíre Rosado (PSB). E tem mais gente.Aparece entre os afetados, o atual vereador Adão Eridan (Natal) e mais 14 pessoas (ver lista abaixo).

Entre eles, Alex Moacir Pinheiro, secretário municipal da prefeita mossoroense Fafá Rosado (DEM). Ele é casado com uma sobrinha de Fafá, filha do secretário da Controladoria, Noguchi Rosado. São acusados de envolvimento num esquema de desvio de verbas públicas e enriquecimento ilícito.

Nos anos de 2001 e 2002, o Ministério da Saúde celebrou dez convênios com a Fundação Vingt Rosado e com a Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e Infância de Mossoró (Apamim), para a aquisição de equipamentos e materiais usados no atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).Todos os convênios foram originados por emendas de autoria do então deputado federal Laíre Rosado. Através delas, mais de R$ 4 milhões foram repassados à Fundação Vingt Rosado e à Apamim, ambas controladas pelo parlamentar. No entanto, parte das mercadorias nunca foi entregue e parte foi superfaturada.A decisão que determina o bloqueio imediato de todos os bens e ativos financeiros dos envolvidos atendeu ao pedido do MPF/RN.

A intenção dos procuradores da República que assinam a ação de improbidade é garantir a reparação do dano, evitando que os acusados desviem valores e/ou transfiram bens após tomarem conhecimento do processo judicial.

Envolvidos - Alex Moacir de Souza Pinheiro, Anderson Luis Brusamarello, André Luís Brusamarello, Darci José Vedoin, Francisco de Andrade Silva Filho, Francisco Kerenski Duarte Rebouças,José Augusto Rodrigues Apolinário, Luiz Antônio Vedoin, Manuel Alves do Nascimento Filho, Maria Salete da Silva, Ronildo Pereira Medeiros, Valney Moreira da Costa, Vera Lúcia Nogueira Almeida, Zenon de Oliveira Moura. Fonte: Carlos Santos

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