terça-feira, 4 de setembro de 2007

Pau dos Ferros, a história

Em 1733, por ocasião da morte do Coronel Antônio da Rocha Pita, foi doada a sesmaria de Pau dos Ferros a seus filhos e herdeiros, Francisco da Rocha Pita, Luiz da Rocha Pita Deusdará, Simão da Fonseca e Maria Joana.

Mas foi Francisco Marçal, o grande pioneiro da história de Pau dos Ferros, com seu esforço e com sua capacidade de mobilização que, em 1738, no núcleo populacional já existente ergueu a capela que mais tarde, no ano de 1756, veio a ser matriz de uma grande freguesia.

O nome Pau dos Ferros, vem de uma árvore, mais precisamente de marcas fixadas com ferro em brasa numa oiticica muito frondosa que, pela sua grande dimensão, oferecia uma farta sombra e conseqüentemente um excelente local para o repouso dos vaqueiros, quando chegavam cansados do difícil trabalho de campear reses tresmalhadas.

Exatamente por ser um costumeiro local de parada, os vaqueiros decidiram gravar no tronco da grande árvore, com ferro em brasa, as marcas de seus patrões, com a finalidade de que todos passassem a conhecer os carimbos, uns dos outros, para poderem identificar as reses perdidas nos pastos e fazê-las retornarem ao seu dono. A majestosa árvore ficou cheia de marcas de gado, cada vez mais procurada pelos vaqueiros, cada vez mais famosa, e tornou-se o início de uma era, início de uma comunidade.

O povoado cresceu rapidamente, favorecido por sua estratégica localização no centro da região oestana e pelo desenvolvimento de sua pecuária e de sua agricultura.

Em 1841, começava uma série de tentativas para fazer de Pau dos Ferros um município. Era uma luta que unia todo o povo e estendeu-se por vários anos.

A Resolução Provincial nº 344, de 4 de setembro de 1856, tornou Pau dos Ferros município, desmembrado de Portalegre.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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