Senado prestes a comer nova pizza
A predisposição política do Senado para não atrapalhar a carreira política do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), ficou evidente ontem com uma declaração do corregedor do Sendo, Romeu Tuma (DEM-SP).
Em conversa com jornalista, Tuma deixou admitiu a boa-vontade: “Não quero condenar; quero absolver. Só quero ter a certeza de que, amanhã, ele não vai ser pego na primeira esquina”, disse.
Ele soltou a frase quando tentava negar a informação de que já teria tomado a decisão de inocentar Renan Calheiros da suspeita de ter pago despesas pessoais com dinheiro do lobista da empreiteira Mendes Júnior, Cláudio Gontijo. Ao fazer o desmentido acabou confirmando a intenção, ressalvando apenas que não quer ser surpreendido com nenhum fato novo.
Cláudio Gontijo, segundo reportagem da revista “Veja”, teria repassado pessoalmente à jornalista Mônica Veloso, com quem Renan tem uma filha de três anos, dinheiro de pagamento de aluguel residencial e pensão para a criança.
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