quinta-feira, 24 de maio de 2007

Mulher de homem assassinado a pedradas fala sobre o ocorrido

As duas primeiras semanas do mês de maio em Pau dos Ferros e cidades circunvizinhas foram marcadas pelo registro de três crimes classificados como de natureza violenta, mas todos já elucidados e a maioria dos acusados devidamente colocados atrás das grades. No dia 5, a morte do radialista João Paulo dos Santos Neto; no dia 12, o jornalista Francisco Vagner Bessa, morto a facadas em Tabuleiro Grande; e segunda-feira passada mais uma morte violenta. O auxiliar de açougueiro, Roberto Rivelino Souza Pereira, foi executado com golpes de pedrada em um quarto de cabaré. A polícia conseguiu prender em flagrante, a pessoa conhecida como ´Bambão´, que confessou a autoria do delito.

Com relação a este caso, a esposa da vítima, a estudante Luzia Marilack, em contato com a GAZETA DO OESTE, disse que a versão apresentada por ´Bambão´, não tem nada a ver com a verdade dos fatos. Ele agiu de forma caulista e covarde. “ Não foi da forma que ele contou. Meu marido morreu quando se encontrava dormindo na cama da mulher e nunca chegou a ameaçá-lo”, conta.

De acordo com a versão apresentada por Luzia Marilack, na realidade, o seu marido Roberto Rivelino chegou a manter um relacionamento amoroso com “ Anjinha”, à época em que ele esteve preso, acusado de ter espancado o seu pai e o levado à morte. “ Depois que ele saiu da cadeia, os dois tinham terminado o relacionamento. Ele realmente freqüentava o ambiente dela, mas não era a sua procura. Agora “bambão’ era um homem extremamente ciumento”, relata.

No domingo passado, Luzia Marilack e Roberto Rivelino, que se conheceram a pouco mais de um ano e acerca de oito meses moravam juntos, depois que ela engravidou, passaram o dia juntos e quando chegou à noite, ele disse que sairia por alguns minutos. “Eu fiquei esperando por ele na casa de minha sogra, mas diante da demora, peguei a minha filha e fui embora para nossa casa. Só vim saber da tragédia na manhã do outro dia”, diz.

Mãe de uma criança com seis meses de idade, que se acha órfã de pai, Luzia Marilack diz que agora é esperar pela justiça de Deus. “Rivelino foi morto enquanto estava dormindo na cama da mulher. Ele não queria mais nada com ela. Apenas se embriagou e deitou-se para dormir. Isso é o que eu posso dizer com base no que tomei conhecimento”, conclui.

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