terça-feira, 16 de março de 2010

PMDB poderá ter candidatura ao governo, afirma Garibaldi

Entrevistado ontem no portal Nominuto.com, o senador Garibaldi Alves Filho admitiu que o seu partido, o PMDB, poderá lançar candidatura própria ao Governo do Estado nas eleições deste ano.

De acordo com o parlamentar, caso haja dificuldades no campo jurídico para que ele apoie a senadora Rosalba Ciarlini Rosado (DEM) e o deputado federal Henrique Eduardo Alves apoie Iberê Ferreira de Souza (PSB), o caminho do Partido do Movimento Democrático Brasileiro será apresentar uma candidatura própria ao governo do Rio Grande do Norte no pleito deste ano.

Garibaldi destacou que, tanto para ele quanto para o primo e deputado federal Henrique Eduardo Alves, a despeito das preferências divergentes na sucessão estadual, "a prioridade é o PMDB".

Ele reafirmou que o entendimento interno é para que a legenda não formalize apoio à nenhuma candidatura, liberando assim a escolha do candidato a governador. Mas ponderou que, se essa posição entrar em confronto com a interpretação da Justiça Eleitoral, o partido poderá lançar nome próprio para o pleito.

"Estou apoiando Rosalba (Ciarlini Rosado) porque o PMDB não tem candidato próprio, mas se houver alguma complicação jurídica, vai prevalecer a preocupação com o PMDB. Rosalba teria que entender", disse o senador, garantindo que essa é uma possibilidade remota de vir a ocorrer.

Para o senador peemedebista, o partido "não tem candidato viável", uma vez que nem ele nem Henrique têm disposição de concorrer à sucessão da governadora Wilma de Faria (PSB). "Henrique poderia ser candidato, reunir um arco de partidos, mas ele não se dispôs", lamentou Garibaldi.

A decisão de não coligar-se na majoritária com nenhuma candidatura se deve à divisão dos dois maiores líderes do PMDB, Garibaldi e Henrique, que não chegaram a um consenso sobre que nome apoiar no próximo pleito. Enquanto Garibaldi declarou que vai votar em Rosalba, Henrique defende o voto no vice-governador Iberê Ferreira de Sousa (PSB).

O senador sustentou que só há duas possibilidades de recuar do apoio à candidata do DEM. A primeira é na hipótese de "impedimento jurídico". A segunda, somente se a senadora Rosalba Rosado deixar a disputa deste ano.

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