Meteorologistas preveem inverno na média para o Nordeste
Meteorologistas de todos os centros do Nordeste, e do CPTEC, INPE e Inmet estiveram reunidos durante 3 dias, em Fortaleza/CE, na 2ª Reunião de Análise e Previsão Climática para o Semiárido do Nordeste, e chegaram a conclusão de que o inverno deste ano não será tão rigoroso, quanto os dois últimos anos, depois de analisar as condições oceânicas e atmosféricas, e principalmente a temperatura da superfície do mar.
No Rio Grande do Norte, o semiárido corresponde a 93% de todo o seu território.
Segundo os especialistas, temperaturas da superfície do mar (TSMs) mais quentes que a média foram observadas no Oceano Pacifico equatorial (figura ao lado), caracterizando um evento de El Niño moderado, que se manterá graças a uma significativa porção de águas sub-superficiais mais quentes do que a média (até 4ºC acima da temperatura média), presentes a uma profundidade de cerca de 50 m, no lado leste da Bacia).
Assim, a tendência é que a condição de El Niño permaneça durante os próximos meses, ressaltando que eventos de El Niño, estão associados à ocorrência de chuva nas categorias de normal a abaixo da média histórica na porção norte da América do Sul, incluindo o norte da Amazônia e do Nordeste.
O Dipolo do Atlântico apresenta-se neutro, com TSM em torno e acima da normal na bacia norte e sul. O padrão de anomalias de TSM observado durante dezembro/2009 está normalmente associado com ocorrência de precipitação abaixo da média para a região semiárida do Nordeste...
Entretanto, tem-se observado que a temperatura do Oceano Atlântico Sul vem apresentando um maior aquecimento do que o Oceano Atlântico Norte durante as últimas semanas, ressaltando assim a importância do monitoramento deste oceano, que poderá alterar nas condições para ocorrência de chuvas no Setor Norte do Nordeste (Região Semiárida).
O Trimestre composto pelos meses fevereiro, março e abril, é o período de maior ocorrência de chuvas no Estado. Pelo quadro abaixo se observa que metade da chuva média anual do Estado normalmente ocorre entre os meses de fevereiro a abril. Para as mesorregiões Oeste e Central esse percentual aumenta, ultrapassando os 60%, mostrando a concentração das chuvas nesse período.
No Rio Grande do Norte, o semiárido corresponde a 93% de todo o seu território.
Segundo os especialistas, temperaturas da superfície do mar (TSMs) mais quentes que a média foram observadas no Oceano Pacifico equatorial (figura ao lado), caracterizando um evento de El Niño moderado, que se manterá graças a uma significativa porção de águas sub-superficiais mais quentes do que a média (até 4ºC acima da temperatura média), presentes a uma profundidade de cerca de 50 m, no lado leste da Bacia).
Assim, a tendência é que a condição de El Niño permaneça durante os próximos meses, ressaltando que eventos de El Niño, estão associados à ocorrência de chuva nas categorias de normal a abaixo da média histórica na porção norte da América do Sul, incluindo o norte da Amazônia e do Nordeste.
O Dipolo do Atlântico apresenta-se neutro, com TSM em torno e acima da normal na bacia norte e sul. O padrão de anomalias de TSM observado durante dezembro/2009 está normalmente associado com ocorrência de precipitação abaixo da média para a região semiárida do Nordeste...
Entretanto, tem-se observado que a temperatura do Oceano Atlântico Sul vem apresentando um maior aquecimento do que o Oceano Atlântico Norte durante as últimas semanas, ressaltando assim a importância do monitoramento deste oceano, que poderá alterar nas condições para ocorrência de chuvas no Setor Norte do Nordeste (Região Semiárida).
O Trimestre composto pelos meses fevereiro, março e abril, é o período de maior ocorrência de chuvas no Estado. Pelo quadro abaixo se observa que metade da chuva média anual do Estado normalmente ocorre entre os meses de fevereiro a abril. Para as mesorregiões Oeste e Central esse percentual aumenta, ultrapassando os 60%, mostrando a concentração das chuvas nesse período.
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