terça-feira, 3 de março de 2009

Remédios ficarão mais caros e peso no RN será maior para baixa renda

Vinte mil medicamentos ficarão mais caros a partir do dia 31 no Brasil, num reajuste que poderá chegar, em média, a 6% para o consumidor, segundo cálculos do vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia do Rio Grande do Norte e professor da UFRN, Jairo Sotero de Souza.

"O peso será maior para o público de baixa renda e para o usuário crônico - como é o caso de diabéticos e hipertensos, por exemplo, - que é obrigado a tomar medicamentos todos os dias", disse ele, apontando o tripé pesquisa de preços, genéricos e Farmácia Popular como alternativa para reduzir o impacto do aumento no bolso.

O reajuste de preços dos medicamentos é concedido anualmente, no dia 31 de março, e leva em conta a participação dos genéricos no mercado, a projeção de lucro dos laboratórios, a projeção de custos dos insumos e o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumulado nos últimos 12 meses -de março de 2008 a fevereiro deste ano.

Apenas remédios homeopáticos, fitoterápicos e os isentos de prescrição, como melhoral e paracetamol, que não precisam de receita, ficarão de fora do aumento, que, oficialmente, ainda será definido.

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