quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Diferença de idade foge à normalidade, destaca o desembargador

Na defesa, a empregada disse que conheceu o procurador 15 anos antes do casamento e que, embora ele fosse casado, houve atração mútua.

Ela contou, ainda, que o relacionamento foi mantido com discrição e o casamento foi realizado para regularizar a situação.

A ré afirmou também que o marido enviou poesias a ela, além de pagar uma cirurgia plástica.

O relator do processo, desembargador Vasco Della Giustina, manteve a decisão inicial da juíza Maria Lucia Boutros Zoch Rodrigues, do Foro Regional da Restinga, que anulou o casamento.

Ele destacou a diferença de idade, que "foge à normalidade", e a saúde do marido, que morreu logo após a cerimônia.

De acordo com o relator, testemunhas disseram que a mulher não mudou a rotina após o matrimônio e continuou trabalhando como empregada do procurador, sem dormir na casa dele.

A sentença diz ainda que ela convivia com outro homem.

Fonte: G1

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