domingo, 6 de abril de 2008

O verde do sertão...

Como está bonito o meu sertão. Verdinho, verdinho por onde quer se vá. Açude cheio, peixe pulando, a meninada tomando banho de rio. Este é o meu sertão.
O agricultor com sorriso largo, quase mordendo as orelhas, está feliz da vida, e já começa a cuidar da plantação. Não há época melhor para estes viventes tão sofridos.Deste sertão pouco se ouve falar, poucos divulgam. Só o sertão seco, onde o gado morre de fome e a terra é ressequida é que ganha notoriedade em versos e canções.
João do Vale, com pés fincados na vazante encharcada, cuidado do roçado de milho e de feijão, e vendo a acauã agourenta indo embora, cantou: “Não é só falar de seca/Não tem só seca no sertão...”Mostrem o meu Nordeste agora, esta terra mágica, que muda de cor da noite pro dia, ao cair do primeiro pingo de água.
Não reclamo de chuvas, nunca.
Relembrando outra música em louvação às águas, acho bom mesmo é cantar: “chove, chuva/chove sem parar...”

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