terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Folha de São Paulo especula entendimento de PMDB e PSB

Os senadores que pretendem se reeleger em 2010 vão aproveitar a eleição municipal para iniciar suas pré-campanhas. Cinqüenta e quatro cadeiras do Senado estarão em jogo daqui a dois anos, mas o trabalho para ficar na Casa (que alguns chamam de "céu" por conta de suas mordomias) começa agora.

Apesar de pertencer à comissão representativa que comanda o Congresso Nacional durante o recesso, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) tem viajado freqüentemente pelo interior do Rio Grande do Norte. Até nos feriados de Natal e Réveillon ele esteve em cidades consideradas estratégicas para campanha eleitoral. "É muita gente que pede. Agora, que virei presidente, tenho mais um motivo para viajar", disse o presidente do Senado Federal.

Garibaldi, que acabou de assumir a presidência do Senado em 2007, não será candidato a nada este ano, mas quer ficar perto do eleitorado. "Meu desejo agora é permanecer mais oito anos no Senado. Eu gosto daqui", afirma.

Em dezembro, Garibaldi reuniu-se em Brasília com a atual governadora, Wilma Faria (PSB), e a senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN). A chapa dos sonhos de Garibaldi é Rosalba como candidata ao governo, com ele e Wilma fazendo dobradinha na disputa pelas duas vagas do Senado. Se o plano der certo, faltará lugar para José Agripino Maia (DEM-RN), dono de uma das cadeiras.

Um comentário:

Anônimo disse...

A reunião de Garibaldi com Wilma de Faria não foi mais do que política, mas não chegou nem perto de ser partidária. Garibaldi tem percebido de perto, que se a união DEM PMDB não se mantiver a governadora não somente ganhará a vaga ao senado como também poderá impor mais uma vez derrota aos Alves e Maia no RN. Seria o fim da história. Diante disso, o presidente do senado confabula alianças políticas sim, mas é com o DEM. Ele deseja que Rosalba seja candidata a governadora, pois além de próxima ao grupo, garantiria sua mais uma vaga ao senado que o próprio disputaria com Wilma e Zé Agripino. E isso, se Agripino não sair candidato a vice-presidente, o que seria perfeito para os caciques potiguares.