terça-feira, 5 de junho de 2007

Adalberto Pessoa criticou análise do TCU e CGU

O secretário de infra-estrutura, Francisco Adalberto Pessoa, defendeu o governo das acusações de superfaturamento e sobrepreço das obras da ponte Forte-Redinha devolvendo a acusação ao Tribunal de contas da União. Segundo o secretário o relatório apresentado pelo TCU e CGU está "incompleto". Indagado pelos motivos os quais levou órgãos de instância federal a cometer injustiça com o Governo do Estado, ele foi prudente. "Primeiro, logicamente, a interpretação da análise dos dados que eles tiveram em mãos e, segundo, o pouco tempo que eles tiveram para fazer essa análise. Eu acho que 30 dias para uma equipe chegar e destroçar o que nós vimos trabalhando por dois anos e meio para essa ponte é muito pouco", disse.

Adalberto ressaltou que as comissões TCU E CGU vieram ao Estado devido à falta de condições do Ministério Público local em desenvover as análises que tinham sobre a questão. O MP solicitou um corpo técnico de engenharia competente aos dois órgãos federais para fazer ciclo de análise e consequentemente entrarem em processo. "Eles chegaram e fizeram uma inspeção conjunta por um período de 40 dias. Essa inspeção foi carregada de muita solicitação de documentos e informações. Nós mantivemos com eles uma relação muito pessoal de atendimento e eles saíram com uma bagagem bastante informativa sobre o assunto", assegurou.

Sempre que questionado pelos altos preços praticados em toda obra de ponte, o secretário sempre se defendia enfatizando a qualidade dos equipamentos que, na sua opnião, necessitava ser o mais sofisticado possível. Contudo, ao ser indagado sobre a acusação do TCU de que o material estava sendo superfaturado e que, neste caso independia da qualidade do produto, ele manteve a resposta, o que não ficou claro para os presentes.

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