PF indicia empresário e DJ por vazamento do Enem
A Polícia Federal indiciou ontem (3) dois suspeitos de fraudarem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem): o empresário e publicitário Luciano Rodrigues e o DJ Gregory Camillo de Oliveira Craid. De acordo com reportagem do Estadão, a PF está convencida do envolvimento de ambos na trama do vazamento das provas. O exame foi cancelado na quinta-feira depois que o Estado avisou o Ministério da Educação (MEC) que havia tido acesso ao caderno de questões.
Rodrigues e Gregory, segundo o Estadão, foram interrogados à tarde na superintendência regional da PF em São Paulo. Depois dos depoimentos, eles foram liberados. A polícia não vê necessidade de pedir a prisão dos dois à Justiça.
Gregory afirmou à PF que teria sido Felipe Pradella quem obteve as provas e as repassou a ele. Ainda não se sabe se Pradella é segurança do consórcio contratado para aplicação e logística do exame ou se tinha a função de coordenar o manuseio dos cadernos de questões.
O plano, de acordo com a apuração do Estadão, era vender os documentos "para repórteres" e "levantar um dinheiro". A PF acredita que o escândalo que levou ao adiamento do Enem, que seria neste fim de semana, foi protagonizado por "um grupo amador". Após 72 horas de investigação, o inquérito está praticamente fechado na avaliação da PF. Falta localizar Pradella. A PF quer saber se ele teria agido sozinho ou com auxílio de alguém.
Rodrigues e Gregory foram enquadrados no artigo 325 do Código de Processo Penal, que define o crime de violação de sigilo funcional - revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em silêncio. A pena prevista, em caso de condenação, é de 6 meses a dois anos de detenção.
Rodrigues e Gregory, segundo o Estadão, foram interrogados à tarde na superintendência regional da PF em São Paulo. Depois dos depoimentos, eles foram liberados. A polícia não vê necessidade de pedir a prisão dos dois à Justiça.
Gregory afirmou à PF que teria sido Felipe Pradella quem obteve as provas e as repassou a ele. Ainda não se sabe se Pradella é segurança do consórcio contratado para aplicação e logística do exame ou se tinha a função de coordenar o manuseio dos cadernos de questões.
O plano, de acordo com a apuração do Estadão, era vender os documentos "para repórteres" e "levantar um dinheiro". A PF acredita que o escândalo que levou ao adiamento do Enem, que seria neste fim de semana, foi protagonizado por "um grupo amador". Após 72 horas de investigação, o inquérito está praticamente fechado na avaliação da PF. Falta localizar Pradella. A PF quer saber se ele teria agido sozinho ou com auxílio de alguém.
Rodrigues e Gregory foram enquadrados no artigo 325 do Código de Processo Penal, que define o crime de violação de sigilo funcional - revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em silêncio. A pena prevista, em caso de condenação, é de 6 meses a dois anos de detenção.
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