Vereadora do PT se diz discriminada por edil

A sequência dos trabalhos, segundo o presidente José de Anchieta, foi interrompida por um projeto do vereador Airton Lopes, de PTB.

Ele pleiteou mudanças no Regimento Interno da Câmara para que os vereadores não ficassem mais obrigados a apresentar seus projetos 24 horas antes da sessão.

O presidente José de Anchieta Ferreira entendeu que a preposição iria prejudicar o andamento dos trabalhos.

"Eu não teria como informar aos demais vereadores o que eles iriam votar no dia seguinte", conta.

Diante do quadro, o presidente disse que iria pedir um parecer do Ministério Público Estadual, o que não agradou ao vereador Airton Lopes, que já foi presidente.

Orientado pelo advogado José Neri Fernandes, o vereador Airton Lopes argumentou contrário. Outros quatro vereadores o apoiaram.

A vereadora Lívia Sonalle do Nascimento Silva (PT), no entanto, tentou argumentar em defesa do presidente e o vereador Airton Lopes teria dito que a vereadora não tinha direito à opinião, pois pertencia aos quadros do PT.

"Eu me senti discriminada por ser do PT", disse.