Um calote depois da formatura , 11% dos universitários não conseguem quitar o FIES
O sonho de entrar para uma universidade virou pesadelo para mais de 50 mil estudantes brasileiros de baixa renda que precisaram custear seus cursos por meio do Programa de Financiamento Estudantil (Fies).
Números obtidos com exclusividade pela reportagem do DN mostram que 10,7% dos contratos estão inadimplentes há mais de um ano na Caixa Econômica Federal, que operacionaliza o programa do Ministério da Educação (MEC).
O número de devedores, porém, é muito maior. Isso porque os dados do MEC referem-se somente à fase de liquidação, quando as prestações estão atrasadas há mais de 360 dias. Mas o nome dos estudantes e de seus fiadores já fica sujo na praça depois de 60 dias consecutivos sem pagamento.
A grande dificuldade dos beneficiários - que criaram o movimento Fies Justo para reivindicar alterações no programa - é que a Caixa utiliza a tabela price, na qual são cobrados juros sobre juros. Dependendo do prazo, o valor financiado pode triplicar,e não há possibilidade de renegociar a dívida.
Os estudantes que usaram o financiamento querem igualdade em relação aos participantes do antigo Crédito Educativo (Creduc), extinto em 1998.
Em 2003, uma medida provisória transformada mais tarde na Lei 10.846/04 perdoou 90% da dívida dos adimplentes e 80% dos inadimplentes. A regra, no entanto, não vale para o Fies. Quem assinou o contrato sob o regime do novo fundo só tem como opção dilatar o prazo de pagamento.
Números obtidos com exclusividade pela reportagem do DN mostram que 10,7% dos contratos estão inadimplentes há mais de um ano na Caixa Econômica Federal, que operacionaliza o programa do Ministério da Educação (MEC).
O número de devedores, porém, é muito maior. Isso porque os dados do MEC referem-se somente à fase de liquidação, quando as prestações estão atrasadas há mais de 360 dias. Mas o nome dos estudantes e de seus fiadores já fica sujo na praça depois de 60 dias consecutivos sem pagamento.
A grande dificuldade dos beneficiários - que criaram o movimento Fies Justo para reivindicar alterações no programa - é que a Caixa utiliza a tabela price, na qual são cobrados juros sobre juros. Dependendo do prazo, o valor financiado pode triplicar,e não há possibilidade de renegociar a dívida.
Os estudantes que usaram o financiamento querem igualdade em relação aos participantes do antigo Crédito Educativo (Creduc), extinto em 1998.
Em 2003, uma medida provisória transformada mais tarde na Lei 10.846/04 perdoou 90% da dívida dos adimplentes e 80% dos inadimplentes. A regra, no entanto, não vale para o Fies. Quem assinou o contrato sob o regime do novo fundo só tem como opção dilatar o prazo de pagamento.
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