Mãe vive o sonho de ter a filha santa
Com o olhar de quem criou 13 filhos e a força de quem viu sua filha freira ser brutalmente assassinada em plena sexta-feira santa, dona Maria Lúcia da Fé carrega no sobrenome e no testemunho toda maternidade de quem deu à luz a uma possível santa.
"Um dia sonhei com ela de roupa de freira e com as mãos postas. Acordei nervosa. Mas, esse reconhecimento de todos me deixa feliz e confortada", comenta dona Lúcia do alto dos seus mais de 80 anos.
Ao tentar lembrar de como recebeu a notícia da morte da filha, dona Lúcia se encosta na cadeira de balanço para revisar as lembranças mais tristes de sua vida.
"Era um dia muito especial para nós católicos, sexta-feira santa. De repente, uma notícia triste como essa. Não tive condições de ir dizer adeus a minha filha", relembra emocionada.
Ela conta que Irmã Lindalva se preparava para servir o café da manhã aos idosos, ao voltar da procissão, quando o assassino ensandecido Augusto Peixoto, 46 anos, a surpreendeu por trás com uma gravata e brutalmente desferiu 44 facadas.
Augusto se interessou pela beata, mas não era correspondido. "Quando estive em Salvador fiquei sabendo que ele teria dito: Matei a santa!!!", relata pensativa dona Lúcia.
Ela lembra também que os legistas que fizeram a autópsia no corpo da sua filha encontraram 44 perfurações em seu corpo, número que coincide com a soma dos 39 açoites e as cinco chagas do corpo de Jesus Cristo.
"Tenho muita saudade de minha filha", comenta emocionada.
O assassino:
Segundo matéria da revista ISTOÉ, edição abril/2007, o assassino Augusto Peixoto passou 12 anos e oito meses trancafiado num manicômio judiciário e totalmente renegado pela família que nunca o perdoou.
Ele hoje vive num centro de recuperação da Assembléia de Deus para dependentes químicos na cidade de Simão Filho, periferia de Salvador.
"Um dia sonhei com ela de roupa de freira e com as mãos postas. Acordei nervosa. Mas, esse reconhecimento de todos me deixa feliz e confortada", comenta dona Lúcia do alto dos seus mais de 80 anos.
Ao tentar lembrar de como recebeu a notícia da morte da filha, dona Lúcia se encosta na cadeira de balanço para revisar as lembranças mais tristes de sua vida.
"Era um dia muito especial para nós católicos, sexta-feira santa. De repente, uma notícia triste como essa. Não tive condições de ir dizer adeus a minha filha", relembra emocionada.
Ela conta que Irmã Lindalva se preparava para servir o café da manhã aos idosos, ao voltar da procissão, quando o assassino ensandecido Augusto Peixoto, 46 anos, a surpreendeu por trás com uma gravata e brutalmente desferiu 44 facadas.
Augusto se interessou pela beata, mas não era correspondido. "Quando estive em Salvador fiquei sabendo que ele teria dito: Matei a santa!!!", relata pensativa dona Lúcia.
Ela lembra também que os legistas que fizeram a autópsia no corpo da sua filha encontraram 44 perfurações em seu corpo, número que coincide com a soma dos 39 açoites e as cinco chagas do corpo de Jesus Cristo.
"Tenho muita saudade de minha filha", comenta emocionada.
O assassino:
Segundo matéria da revista ISTOÉ, edição abril/2007, o assassino Augusto Peixoto passou 12 anos e oito meses trancafiado num manicômio judiciário e totalmente renegado pela família que nunca o perdoou.
Ele hoje vive num centro de recuperação da Assembléia de Deus para dependentes químicos na cidade de Simão Filho, periferia de Salvador.
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