Mesmo com avanços nas negociações, greve dos professores deve continuar
O avanço nas propostas do Governo em relação à greve dos professores, na reunião de ontem entre representantes do Estado e comissão grevista, é notório. Porém, poderá não ser suficiente para levar ao fim da paralisação. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) ainda vê restrições para o acordo no que diz respeito a aspectos políticos.
Participaram da reunião a secretária Ana Cristina Medeiros, o secretário de Administração Paulo César Medeiros, o deputado Cláudio Porpino, o procurador geral de Justiça José Augusto Peres, o presidente do PC do B, Antenor Roberto, além de professores e servidores da Educação.
Um dos pontos mais debatidos e polêmicos dessa greve foi o corte do ponto. O sindicato pediu que fossem repostos os pagamentos cortados de uma só vez. Partindo disso, a secretária pagará tudo na folha de agosto, mas com a condição de que a categoria volte às aulas segunda-feira e apresentem o calendário da reposição das aulas.
Apesar da aparente bem sucedida reunião, o coordenador do Sinte, Domingos Sávio declarou que não tem nada certo para o fim da greve. Para ele, tudo vai depender da decisão da categoria, que, segundo o mesmo, tem um sentimento de revolta em relação às "decisões arbitrárias da secretária".
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